Dia desses dei uma entrevista para o Jornal Regional da rede Globo - EPTV Campinas, onde o assunto era o projeto de Lei que pune as empresas que pagam salário inferior às mulheres. Bem, falei para caramba durante a entrevista, mas acho que gostaram mais da voz do deputado federal, (até compreensível, pois ele está bem acostumado a dar entrevistas, mas eu chego lá…). Minha fala foi alertando a população de que esta lei não é nova, pois há proibição expressa no art. 461 da CLT, porém, a multa baixa para as empresas, que resolvem correr o risco. Com o novo projeto, esta multa é bem mais pesada - 10 vezes o maior salário da empresa, além da obrigatoriedade do enquadramento imediato. Talvez nada disso seja novidade para muitos, mas o que eu queria chamar a atenção, que foi onde a emissora deu mais ênfase à minha fala, é: O que o RH deve fazer, quando o requisitante ao descrever a vaga diz: quero um homem, de 20 a 35 anos, formado pelas faculdades x ou y? 

Que saia justa, não é RH? Nós vamos brigar com nosso cliente interno, dizendo que isso é errado? Nós sabemos que não são estas qualificações que fazem o sucesso do profissional, mas muitas vezes o requisitante esquece. Cabe ao profissional de RH dar luz ao que é importante para a posição. Eu, depois de alguns stress, passei a orientar minha equipe a nem discutir mais… esquecia destes pedidos, e coloca foco no que é realmente importante. E vocês, pessoal, já passaram por este tipo de “saia justa”? Qual a melhor forma de sair desta? Conta para mim, adoro aprender com vocês.


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