Salve, salve pessoas lindas desse Brasil, que está comemorando seus 200 anos de independência.
Independência… que nos remete à construção de segurança, não é? Pelo menos era o que eu buscava quando não era independente e me sentia muito sufocada. Sabe aquela vontade de dar o grito que Dom Pedro deu? Geeente… eu tinha, quando me faltava autonomia, segurança e condições de virar a mesa.
Com o tempo, fui avaliando, será que somos totalmente independentes o tempo todo? até que ponto é bom termos esta total independência? Por vezes passa até a sensação de autossuficiência, ao ponto de as pessoas ao nosso entorno serem irrelevantes? Sabe quando eu que me questionava sobre isso? Quando as pessoas vinham me perguntar: Lia, o que você quer de presente? você tem tudo… não sei o que lhe falta… aí eu pensava: verdade, eu batalho e compro as coisas que eu quero. Aí eu respondia: Flores! eu amo flores… e é a mais pura verdade! não importa se minha casa está repleta de flores, ou quantos vasos eu ganhei… eu sempre fico muito feliz quando ganho uma florzinha…
Mas estamos falando de independência, não é? qual é o real valor que damos à ela? O que é essa tal liberdade? seria o desprendimento da sensação de prisão (aquela coisa assim: quero mandar tudo às favas, mas não posso, porque o boleto vai vencer), ou seria a escolha pelas ações que enchem o coração de alegria? Eu escolhi deixar as pessoas que eu amo livres, para que queiram voltar. Até hoje sempre voltaram, e é uma alegria infinita.
Sabe que o eu tenho concluído, gente… sempre temos que fazer escolhas, e esta total independência é relativa. O que importa ao final do dia, é o quanto estamos de bem com as consequências de nossas ações, o impacto destas ações na vida das pessoas, e quão ligadas estas ações estão com o nosso propósito de vida. Tenho avaliado e até feito anotações sobre isto. Quando penso: putz… que caca que eu fiz! Normalmente esta ação não estava ligada ao meu propósito, então eu fico com o aprendizado. Mas querem saber quando eu experimento a sensação de liberdade? Quando peço vinho branco com carne vermelha, contrariando as regras de que o mais recomendado para harmonizar com este prato seria o vinho tinto. E sabem por que? Porque eu gosto… rs
E para vocês, qual é a total sensação de liberdade que vocês já experimentaram?
Seja o primeiro a comentar!
Deixar Comentário