Salve, salve, pessoas lindas do meu Brasil.
Estou terminando de ler um livro um tanto denso, por isso estou levando um tempo maior do que o normal… mas de muitas lições para todos nós neste mundo cada vez mais exigente. Mulheres que correm com lobos…
É certo que o mesmo livro traz para cada pessoa algumas mensagens diferentes, e são estas que mais me fizeram refletir sobre as qualidades únicas que nós mulheres temos que faz toda a diferença na Gestão de Pessoas.
Homens, não fujam… as qualidades masculinas também são bem úteis rs…
Clarice Pinkola, dentre outras coisas, fala muito do resgate da mulher selvagem, a mulher sem ter sido “moldada” pela sociedade, ou empresas para se comportarem da forma como é esperado. Fazendo uma reflexão dos momentos mais marcantes na vida corporativa, quando tive os maiores êxitos foi quando eu abri mão da lógica, e simplesmente segui minha intuição. Sabe aquela coisa assim: em um processo seletivo, o candidato demonstra todas as qualificações para o cargo, inclusive os conhecimentos técnicos, mas não convence… e o pior é que a gente olha para o requisitante, com uma vontade de dizer: não vai dar certo não… mas não encontra uma razão lógica para isso… e como precisamos de argumentos objetivos no mundo corporativo, vai lá, né… no máximo seis meses lá estamos nós, tratando com o gestor de comportamentos inadequados, e aconselhando em como corrigir, afinal, contratamos e agora temos que fazer de tudo para dar certo, não é assim?
Curioso, que me fez pensar ao escrever estas linhas, é que conversando com os gestores do sexo masculino, não me lembro de alguma experiência em que alguma decisão foi tomada com base na “intuição”. Será que os gestores não a têm, não acreditam, ou isso é coisa de mulher? rs
Mas tem também o lado bom também, como por exemplo, acreditar no operador de produção que trabalhava no turno noturno, fazia faculdade pela manhã, dormia poucas horas e queria uma vaga na área de engenharia. Quem trabalha em multinacional deve saber que para aprovar vaga mensalista só no orçamento anual, e para justificar algum aumento de quadro fora do plano é só por milagre. Mas a gente acredita, vai lá, consegue a vaga e faz o milagre acontecer para o rapaz, que depois de alguns anos se torna o engenheiro de dar orgulho pra muita gente.
Outra passagem que me fez lembrar de nossa atuação com Gestão de Pessoas, é nossa busca constante por “pessoas boas”.
No dia a dia, buscamos por pessoas com esta qualidade: na relação entre o líder e liderado, o mentor e o mentorado, o analista e o paciente, é nestas pessoas que depositamos nossa admiração e confiança, quando a relação flui bem, quando simplesmente permitimos que a “mulher selvagem” com nossas qualidades naturais são oferecidas com todo seu potencial. E hoje, sou tão grata por ter sido capaz de usar a minha intuição tantas vezes, e as pessoas à minha volta que se cuidem, pois minhas antenas continuam afiadas!
E então caros amigos e amigas, contem para mim: vocês têm e usam a intuição na tomada de decisões?
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